Lucía Pérez. Dr. Jan, ¿considera que los campesinos que producen para autoconsumo son los más vulnerables? ya que no impactan realmente al PIB, tienen que migrar, dedicarse a otra cosa ¿Cuál es la razón de qué el campesino ya no tenga incentivo de seguir produciendo? Dr. Jan. ¿Considera que el sector agropecuario ha sido menos afectado que otros sectores como el turismo? ¿En qué impacta el COVID al sector?
Responde Jan Van der Ploeg. Estimada Lucia, en muchas situaciones los campesinos son de hecho tan marginalizados (precios muy bajos para sus productos, exclusión del mercado, sin acceso a servicios estratégicos, inseguridad, falta de esperanzas, etc.) que no hay ningún incentivo para producir encima de las propias necesidades. Pero gracias a la producción de panllevar (para autoconsumo) están menos mal que aquellos trabajando en turismo. Eso también explica porque hay en muchas partes del mundo ahora un retorno a la tierra.
Enrique de Jesús Trejo Sánchez. Buen día. Mi pregunta va dirigida al Dr. Jan Douwe. ¿Cuenta con información que nos permita tener una idea del número de nuevos campesinos, es decir los que se han recampesinado?, y ¿cómo estos nuevos campesinos contribuyen en la soberanía y seguridad alimentaria a nivel global?
Responde Jan Van der Ploeg. Estimado Enrique, los datos que tenemos aquí en Europa indican que por lo menos un 60% de los agricultores está buscando activamente reducciones de costos (aplicando entre otros principios agroecológicos) y creando, a la vez, fuentes adicionales de ingreso (como por ejemplo la transformación de productos y el mercadeo directo). Esta forma de recampesinización contribuye, seguramente, a la soberanía y seguridad alimentaria.
Víctor Kuba. ¿Tiene datos que nos de alguna luz sobre hacia donde deben ir según su experiencia el campesinado mexicano para resistir los embates de la pandemia y el uso del financiamiento? y ¿qué debería aportar el gobierno mexicano para cuidar y seguir por muchos años conservando a los campesinos y todo lo que de ellos aportan al mundo?
Responde Jan Van der Ploeg. Hola Víctor, Para los campesinos es importante aumentar la autonomía de sus operaciones. El Estado debería formular e implantar cuanto antes una política de soberanía alimentaria.
Ramón Braojos García. What is the production destiny of the new peasant’s production units in Europe, China or Brazil?
Responde Jan Van der Ploeg. Dear Ramón, you mean where they sell their products? Where their products go? Maybe an article form 2012 of me, Ye Jingzhong and Sergio Schneider (in Journal of Peasant Studies) about ‘peasant markets’ is helpful for you.
Lídia Cabral. To Prof Van der Ploeg: thank you for a brilliant lecture. Is the fourth tendency highlighted really a process of re-presentation or are we seeing the formation of a new identity in relation to food production? It seems this is no longer just about questions of production (agrarian justice, labour rights, market access and fair terms of exchange…), and no longer just in the rural sphere, but about questions of identity, of consumption (in rural, urban and suburban spaces), of rights of humans and non-humans, of interconnections between farm and fork. Do we need a new term and framework for understanding the emerging profile of peasant food ‘producers’, whose role is not restricted to food production strict sensus but also the perhaps less tangible attributes and services that are embedded in food (nutritional properties, ecological services, social cohesion, cultural heritage…)?
Responde Jan Van der Ploeg. Dear Lidia, thank you very much for this reflection which is very much to the point I think. I thought about this but could not find, as yet, a more adequate term. Maybe you have a proposal? Let us keep reflecting on this.
María Virginia González Santiago. Dr. Van der Ploeg: What are the challenges faced by the new peasants to move towards agroecological processes?
Responde Jan Van der Ploeg. Hi Maria Virginia. There are many challenges, all of them offering both positive stimuli and practical difficulties. Take e.g. the fact that agroecology means a return to the specificities if the local situation. This means that in every locality the best way of farming agroecologically is to be invented time and again. There are general principles but no blueprints. This is a challenge for many people. Especially young people like it: finding their own solutions. But you understand it represents a difficulty as well.
Laura Elena Corona. Regarding the claim that you made that peasant societies no longer exist; I have two questions: is this even in indigenous populations? Could the peasantization you mention in the future lead to the emergence of peasant societies? Thank you.
Responde Jan Van der Ploeg. You know Laura, the word ‘society’ (as in peasant society or indigenous society) refers to a social formation as a whole. The point is that there are ‘indigenous communities’ (and ‘peasant communities) in e.g. Mexico. We can try to protect, strengthen and even develop them further. But it would be an illusion that Mexico as a whole could become (again?) a peasant or indigenous society. You see?
José Luis Espinosa Bermejo. Para Dr. Jan Douwe. ¿Qué papel deben jugar aquellos colectivos no campesinos (profesionales como agrónomos, biólogos antropólogos, sociólogos) que pretenden impulsar la agroecología en comunidades campesinas?
Responde Jan Van der Ploeg. Estimado José Luis. Los grupos profesionales a que te refieres pueden, de hecho, jugar un papel importante, pero tienen que hacerlo en forma correcta. Peter Rosset (arquitecto del método campesina-a-campesino) ha escrito cosas muy valiosas sobre esto.
Lídia Cabral. Pergunta para a Michela – obrigada pela fala inspiradora. Em que medida as estruturas do Estado do nível subnacional (estados, municípios) tem apoiado as iniciativas camponesas e dos movimentos sociais na resposta à pandemia? Que tipo de medidas poderiam ser desenvolvidas pelos governos estaduais e municipais no reforço destas redes alimentares locais?
Responde Michela Calaça. No Brasil estamos vivenciando um governo neofascista e ultraneoliberal. Nesse sentido, nós dos movimentos sociais no Campo (várias organizações) fizemos uma proposta de lei (Lei Assis de Carvalho sobre a lei https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/143587 ), que previa investimento para produção, com ações especifica para mulheres, com programa que leve os alimentos produzidos a quem mais precisa e auxílio emergencial para as famílias camponesas, mas o governo Bolsonaro vetou praticamente tudo.
Nos estados e municípios tem uma variação enorme de políticas que contribuem e outras que atrapalham, cada lugar uma realidade diferente, não teria como explicar bem, em poucas linhas.
Existe muitas políticas que podem ser construídas em nível estadual e municipal, instituir percentual obrigatório de compras públicas da agricultura familiar; melhorar os acessos as áreas rurais; disponibilizar espaços organizados para venda dos produtos, entre outras iniciativas.
Sugiro ler essas pesquisas que as organizações que compõe a Articulação Nacional de Agroecologia fizemos que apresenta várias políticas já construídas em inúmeros municípios brasileiros. https://agroecologia.org.br/mapa-das-politicas-publicas-em-agroecologia/
Víctor Kuba. Michela: ¿Cuantas organizaciones campesinas, existen en todo el Brasil? y ¿cuantas de ellas pertenecen a fideicomisos o son sólo independientes? ¿qué nivel de producción tienen estas organizaciones campesinas?
Responde Michela Calaça. Existe muitas organizações camponesas no Brasil, não saberia dizer quantas. Só na Via Campesina temos 11 organizações de camponeses e mais algumas de estudantes ligados as agrarias. Ainda tem os sindicatos e as confederações rurais e outros movimentos, de luta pela terra no Brasil tem mais de 10 organizações. Organizações camponesas só de mulheres temos no Brasil, pelo menos 4, mas apenas 1 nacional (Movimento de Mulheres Camponesas – MMC, Movimento de Mulheres Trabalhadoras do Nordeste – MMTR-NE, Movimento Interestadual de mulheres quebradeiras de coco Babaçu – MIQCB, Movimento Articulado de Mulheres da Amazônia – MAMA).
De forma geral, existe inúmeras organizações camponesas no Brasil.
Com exceção dos sindicatos que mesmo buscando construir uma organização independe, na legislação brasileira todo o seu financiamento passa pelo Estado, todas as outras organizações, pelo menos as que eu conheço, (todas da Via Campesina e todos os movimentos de mulheres camponesas) são autônomas, não tem nenhum tipo de financiamento estatal, nem ligações com governos.
Quem produz os alimentos são as comunidades ou famílias camponesas, não suas organizações. As organizações campesinas organizam politicamente por pautas que podem ser econômicas, políticas e organizativas, podem até ajudar nos debates da produção e no modelo de produção, mas quem produz são as famílias e as comunidades, não as organizações.
Nallely Eloisa Chino de la Cruz. Michela Calaça:
1) En la práctica política ¿qué diferencia hay entre las “mujeres trabajadoras rurales” y las “campesinas indígenas”?
Responde Michela Calaça. Não saberia como responder essa questão. Pois na prática política não sei se existe diferenças, tanto as trabalhadoras rurais e camponesas (que engloba todas as mulheres que trabalham em atividades ligadas aos campo, floresta e águas), como as camponesas indígenas lutam por direitos iguais em suas comunidades, lutam para que as relações de poder em seus espeços comunitários e familiares não aconteçam apenas a partir dos homens, e lutam também por modelos de desenvolvimento que dialogam com suas realidade.
Não vejo diferenças políticas, as vezes diferenças culturais, o que enriquece a luta camponesa.
2) Las mujeres en las comunidades indígenas en Brasil ¿tenían participación activa en las asambleas de sus comunidades o el patriarcalismo limito dicha participación?
Responde Michela Calaça. Não tenho como responder essa questão de forma satisfatória, pois não acompanho diretamente as mulheres indígenas, mas tenho visto despontar como grandes lideranças indígenas várias mulheres nos últimos tempos, Sônia Guajajara é um exemplo, mas tem várias outras no cenário indígena brasileiro.
Ramón Braojos García. Sería importante contrastar lo que expone la compañera brasileña sobre la convivencia entre agricultura campesina-Agroecologia con la posición del investigador del Cimmyt o la del CNA.
Responde Michela Calaça. Penso que a história demostra que essa convivência é impossível, não porque os camponeses e camponesas não queiram, mas porque sempre que para ganhar mais dinheiro os grandes precisaram expulsar os camponeses de suas terras, fizeram isso de todas as formas. Mas ainda tem um elemento agronômico que pode ser discutido, as plantações transgênicas do agronegócio já estão contaminando as nossas plantações tradicionais, o milho por exemplo tão importante para o México e também no Brasil, muitas das nossas variedades crioulas já se encontram contaminadas pelo transgênicos, porque os insetos polinizadores não são restritos a um tipo de produção, e muitas vezes as fazendas do agronegócio estão muito próximas as nossas comunidades.
No Brasil já houve casos de uma pulverização de veneno feita por avião, atingir escolas, e também lavouras de camponeses, não se sabe se de proposito ou se por erro no calculo da velocidade do vento.
Evelia Oble. Dr. Manuel Parra, ¿qué papel juega el acceso a la educación superior de los jóvenes en la reconfiguración de la cultura que se está buscando en el municipio de Oxchuc?
Responde Manuel Parra. La educación intercultural es fundamental. La información que presenté se generó como parte del trabajo de investigación de estudiantes de posgrado. Uno de ellos, tseltal, completó su doctorado y actualmente es profesor de la Universidad Intercultural de Chiapas, Campus Oxchuc. Él piensa que hay elementos culturales que los tseltales deben dejar atrás y que les es necesario apropiarse de otros.
Enrique de Jesús Trejo Sánchez. Buen día a todos, gracias por compartir sus conocimientos. Pregunta para el Dr. Manuel Parra. ¿Qué factores son los que condicionan a los habitantes de Kampocolché a no incursionar en actividades de diversificación productiva considerando que la apicultura no podría demandarles mucho tiempo y donde la milpa les genera un 9%? Kampocolché contrasta con Xohuayán.
Responde Manuel Parra. Los productores de Xohuayán han recibido el reconocimiento y apoyo del gobierno del Estado de Yucatán, y su cercanía a Mérida facilita su inclusión al mercado. Los campesinos de Kampocolché son conocidos como los Mayas Macehuales, rebeldes producto de la Guerra de Castas, que hasta la fecha viven en resistencia. Su modo de vida, al parecer, corresponde a su concepto de “vida plena”, aunque según CONEVAL viven en condiciones de pobreza.
José Ek. El uso de los conceptos construye los discursos. Los discursos construyen paradigmas. No es acaso la noción de capacidades de A. Sen un paradigma que sostiene el modelo capitalista o neoliberal. Seguramente las comunidades originarias de Chiapas (y de cualquier región) tienen un conjunto de conceptos que refieren a su modelo de vida. Pero que no se incorporan en los estudios porque en estos estudios se parte de conceptos (o categorías) externas a las mismas comunidades. En otras palabras, vemos e interpretamos lo que ocurre en la comunidad con lentes externos. Eso genera una percepción equivocada de la realidad ¿No?
Responde Manuel Parra. Trabajamos con el enfoque de Investigación-Acción-Participativa y el paradigma constructivista. Comenzamos por conocer los conceptos que orientan la vida de los pueblos, como se muestra en el video de un minuto preparado por Jorge Urdapilleta, en el cual recupera la categoría viva Jun Pajal Otanil (vivir en un solo corazón). Esta noción se confronta con categorías académicas afines o contrapuestas, tales como desarrollo. Liga al video en YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=O04ofp1vbNY
Preguntas generales
Óscar López. ¿Por qué los campesinos, por así decirlo, pierden su identidad al salir del campo, iniciando nueva vida en la ciudad? ¿cabe resaltar el factor de la migración?
Responde Jan Van der Ploeg. Bueno, sabes que Oscar, aquí hay todo un debate. Hay quienes (por ejemplo, en Italia) que muchos campesinos que se fueron a la ciudad llevaron consigo ‘el principio campesino’. Esto les facilitó la construcción de pequeñas y medianas empresas y la elaboración de amplios retículos para la comercialización. Y en cuanto a la identidad, es muy notorio que en Cina a los migrantes se les llama ‘campesinos trabajadores’.
Responde Michela Calaça. Não sei se os camponeses perdem sua identidade, ou se é o Estado e as próprias forças hegemônicas que coloca essa identidade em questão ainda quando estamos no rural, desvalorizando-a. quantos memes nós vimos contra Trump, colocando ele como uma mulher rural? Quem quer ter uma identidade pejorativa?
Me pergunto, quem tem o direito de dizer qual é a identidade de um povo ou de uma pessoa?
Responde Manuel Parra. La migración es un proceso que muestra una amplia gama de variantes. Hay quienes al migrar conservan parte de su identidad, cooperando con las actividades comunitarias y regresando ocasionalmente al pueblo. Pero también hay quienes salen del pueblo, buscando una nueva vida.
Gretel Iliana Gil González. Para todos los ponentes: ¿Qué elementos consideran que deberían ser tomados en cuenta al momento de diseñar una política pública que fortalezca y acompañe al campo en su proceso de desarrollo?
Responde Jan Van der Ploeg. Cara Gretel. Tal política tiene que ser pro-pobres y pro-campesinos. Eso ha sido la llave para el desarrollo en varias países Asiáticos.
Responde Michela Calaça. A opinião dos camponeses e camponesas, esse é o principal elemento. Quem vive no local sabe melhor do que qualquer um o que precisa. Com participação dos camponeses e camponesas na decisão das políticas publicas a possibilidade de erros diminui muito.
Responde Manuel Parra. Pienso que el gobierno federal, y en gran medida los gobiernos de los estados no tienen la capacidad para atender la diversidad de las expresiones territoriales. Por tanto, considero que la descentralización de las capacidades y de los recursos, y la devolución a los actores locales de la capacidad de tomar decisiones, son aspectos fundamentales para el diseño de políticas públicas rurales.
Mayra Guzmán. ¿Cómo se puede conseguir el empoderamiento social y económico de las mujeres? ¿estas pueden convertirse en una fuerza poderosa del cambio, en las zonas rurales en la producción agrícola?
Responde Jan Van der Ploeg. Hola Mayra, yo diría a través de la organización y movilización.
Responde Michela Calaça. Não usamos no MMC a palavra empoderamento, pois entendemos que seu conteúdo politico é ligado ao individualismo e as relações de poder na lógica do capitalismo. Nós entendemos que as mulheres precisam ocupar espaços de decisões políticas em suas comunidades, organizações, em seus estados, países em todos os lugares e isso passa pela construção de força coletiva, as mulheres juntas são mais fortes, enquanto a lógica do empoderamento é individualizante, a lógica de fortalecimento das mulheres precisa ser coletiva, nenhuma mulher por mais dinheiro que tenha, por mais “poder que tenha” , esta livre do machismo e da violência se não for uma liberdade que envolva todas as mulheres.
As mulheres camponesas, indígenas, negras já são essa força de mudança, muito do que conhecemos de agroecologia vem das práticas preservadas pelas mulheres; são as mulheres quem mais tem se envolvido em lutas em defesa dos territórios pelo mundo. Seja nas lutas por água, seja nas lutas pela defesa da biodiversidade.
Responde Manuel Parra. Paradójicamente, la migración masculina y la precariedad económica han abierto canales para el empoderamiento de las mujeres, aunque esto está resultando en mayor carga de trabajo para ellas.
Tomás Ortega Ortega. Para todos-as, las mujeres rurales e indígenas contribuyen en la construcción de la soberanía alimentaria día a día, sin embargo ¿Cómo hacer que sus voces y conocimientos sean visibilizados, respetados y tomados en cuenta?
Responde Jan Van der Ploeg. Hola Tomas. Tanto para ti como para Mayra el último número de Farming Matters sobre mujeres y agroecología puede ser un fuente de ideas. Habrá dentro poco una traducción en Español y Portugués.
Responde Michela Calaça. É preciso contribuirmos para que as mulheres têm organizações próprias (mesmo que dentro de outros movimento ou partidos). Na lógica que Paulo Freire nos falava ninguém educa ninguém, as pessoas se educam em relação. As mulheres organizadas conseguem de forma coletiva ter mais vozes nos espaços, porque uma fortalece a outra e assim é possível enfrentar as dificuldades que é se colocar em espaços onde o poder é muito masculino.
Responde Manuel Parra. Aunque parezca obvio, lo primero que habría que hacer es recuperar, con ellas, cuáles son esas contribuciones a la autonomía alimentaria. Luego habría que ver quienes, y como se benefician, ahora o potencialmente, de esas contribuciones. En el proceso se podrían generar espacios de diálogo para lograr la concientización de las y los involucrados.
Nallely Eloisa Chino de la Cruz. A los ponentes: Ha sido amplia la discusión sobre la diferencia entre el campesino y el indígena. En su opinión ¿quién es el sujeto revolucionario: el campesino o el indígena? y ¿cuál es el papel de la comunidad rural y de la comunidad citadina?
Responde Jan Van der Ploeg. Hola Nallely. Supongo que tanto los campesinos como los indígenas están con el germen de la revolución.
Responde Michela Calaça. Para nós da Via campesina, os indígenas são parte do que entendemos como campesinato, pois o campesinato é uma categoria política, que é composto pela classe que vive do seu próprio trabalho, nas florestas, nos campos e nas águas. É um sujeito que tem múltiplas identidades e modos de vida. (agricultores, assentados, quilombolas, indígenas, quebradeiras de coco etc.)
O sujeito revolucionário é a classe que vive do seu próprio trabalho, seja no campo, na florestas, nas águas ou na cidade. Marx falava do operariado, como essa parte da classe que está junto, em um fábrica, teria mais facilidade de se organizar para lutar, mas não restringiu a classe trabalhadora ao operariado. Nesse sentido, com as mudanças no mundo do trabalho penso que um professor Brasileiro chamado Ricardo Antunes tem apresentando essa definição de classe trabalhadora, como a classe que vive do seu próprio trabalho que nós ajuda a perceber que o sujeito revolucionário é mais amplo, do que a esquerda entendeu por muito tempo.
E ainda ajuda a superar essa ideia equivocada de parte da esquerda que o sujeito revolucionário é o operário da fábrica e os camponeses são todos iguais aos camponeses do 18 de Brumário Frances, sacos de batata. A história do campesinato em especial na América Latina, (mas na Rússia também foi assim) mostra que onde não houve participação do campesinato nas lutas revolucionárias, elas não tiveram êxito.
Responde Manuel Parra. Hablando de la población indígena y campesina, estimo que quienes piensan en la revolución son colectivos pequeños, si bien sus experiencias son muy valiosas. Para lograr la seguridad alimentaria en sus territorios, lo relevante es la reactivación de su agencia, la recuperación de su capacidad de decisión, y la articulación de acciones colectivas.
Lucía Gómez Huerta. Hola, ¿cómo podríamos los habitantes de la ciudad y la periferia contribuir con el mejoramiento y reconocimiento de los habitantes de los “pueblos campesinos e indígenas”? En términos económicos y tal vez financieros. ¡Gracias!
Responde Jan Van der Ploeg. Sabes que, Lucia? Participar de una u otra forma en la construcción y en el funcionamiento de mercados campesinos ya es un gran qué.
Responde Michela Calaça. Penso que a aliança entre as organizações da cidade (sindicatos, partidos, associações de bairros, associações de professores, grupos de consumidores etc) com as organizações campesinas são uma importante forma de fortalecer os povos campesinos e indígenas. Até mesmo em termos econômicos e financeiros, pois se as comunidades têm para quem vender alimentos diretamente, ou mesmo conseguir financiamento a produção de forma solidária, sem precisar de agentes externos a essa relação, é muito importante.
A construção de espaços de comercialização dos produtos camponeses nas cidades tem sido uma ferramenta importante para uma primeira aproximação.
Essa aproximação precisa ir além da produção, mais esse é um começo importante, pois fortalecer o campesinato é fortalecer sua cultura, a preservação do seu território, contribuir para que as mulheres e jovens tenham melhores condições de voz e vida.
Responde Manuel Parra. Aumentando nuestro consumo de sus productos y pagando precios justos.
Argelia Torres Rivera. ¿Qué tanto el enfoque de desarrollo de capacidades entraña una perspectiva colonial del saber (la gente pobre es objeto de desarrollar sus capacidades para mejorar su producción e incrementar sus ingresos), qué tanto puede resultar contradictoria con la propuesta de revaloración de conocimientos locales y el diálogo de saberes?
Responde Jan Van der Ploeg. Buenas, Argelia. Lo siento, pero no entiendo muy bien tu pregunta. ¿Por qué el (auto) aumento de capacidades seria colonial?
Responde Manuel Parra. Las intervenciones internacionales dirigidas a incrementar, desde su óptica, las capacidades locales han fracasado en lograr los objetivos de conservación y desarrollo. Pero al hacer conciencia de su precariedad e identificar una objetivo, lxs productorxs hacen conciencia, con mucha claridad, de que no tienen todas las capacidades para lograr los cambios deseados. Ellos trazan entonces caminos de solución, donde los primeros pasos se orientan al fortalecimiento de sus capacidades.
Leadith Alexandra Gutiérrez Vélez. Felicitaciones por tan excelentes ponencias desde diferentes visiones y experiencias, quisiera preguntar a todos los ponentes ¿Cómo se puede redefinir el campesinado contemporáneo considerando, retomando sus estrategias de subsistencia familiares y territoriales, y cuál sería su aporte en el reconocimiento del campesino mestizo como sujeto de derechos? considerando, en este último punto la exclusión en leyes y constituciones políticas nacionales como es el caso de diferentes países de Latino América, donde se han dado diferentes luchas en torno a su reconocimiento y la conformación de territorios pluriétnicos y de esta manera tener acceso a servicios incluyentes. Gracias y saludos
Responde Jan Van der Ploeg. Hola Leadith, gracias por las felicitaciones. En ‘The New Peasantries’ he desarrollado una definición comprehensiva. Tal vez sea un punto de referencia útil para ti. Pero a la vez es cierto que hay que especificar cada definición (también la mía) para cada país tomando en cuenta las leyes (como dices tú), la historia, las diferentes identidades, etc.
Responde Manuel Parra. El campesinado es un sujeto multifacético, no unitario. Sería deseable construir una tipología con criterios múltiples. Acerca de la segunda cuestión, habría continuar demandando el respeto de los Derechos de los Pueblos Indígenas, y los Derecho de los Campesinos ya reconocidos por la ONU.
José Luis Moreno Ortiz. Hola buenas tardes, el alimento es un derecho en la seguridad alimentaria, ¿cómo se podría poner en contacto a poblaciones que no tienen ninguna conexión a redes para conocer la tecnología nueva para aplicar y mejorar sus cultivos agrícolas?
Responde Jan Van der Ploeg. No sé José Luis si haya verdaderamente poblaciones tan aisladas que no tengan conexión cualquiera?
Responde Michela Calaça. Penso que a agroecologia como uma ciência do dialogo de conhecimentos é um ferramenta importante para melhorar o nível tecnológico das comunidades de forma adequada, respeitando os conhecimentos construídos nos territórios, suas condições naturais e aportando elementos científicos para melhora-los. A universidade tem um papel fundamental nesse processo, mas uma universidade comprometida com os povos, que não tenha a lógica da modernização como um modo de implantar o capitalismo e seus valores nas comunidades.
Responde Manuel Parra. El uso generalizado de las redes sociales en el campo enfrenta muchos retos. La cobertura, la capacidad para comprar un celular, la lengua, y el diseño de materiales a comunicar. Antes de llevar conocimientos de la ciudad al campo, valdría la pena empezar por enterarnos de los conocimientos campesinos y las demandas locales.
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